 |
| Pareiorhaphis torrenticola Pereira, Pessali & Reis, 2024 DOI: 10.1643/i2023058 |
Abstract
We report the first record of a species of Pareiorhaphis in the Manhuaçu River basin, an affluent to the right bank of the middle Doce River drainage in eastern Brazil. The description is based on a series of specimens recently collected and also on historical samples. All specimens were obtained from habitats with very strong water current running over flat bedrock. The new species is readily diagnosed from congeners by features related to the distinct morphology of lower lip papillae, unique pattern of plates covering the pectoral girdle between insertions of pectoral fins, and the lack of a maxillary barbel. In addition, the combination of longer snout, smaller orbital diameter, shape of the pectoral-fin spine, low number of dentary teeth, and lack of a dorsal-fin spinelet also distinguishes the new species from all species of Pareiorhaphis. The new species is further compared to Pareiorhaphis nasuta, P. scutula, P. proskynita, and P. vetula, congeners from the Doce River basin, and hypothesized to have traits that represent important adaptations for living in torrential habitats.
 |
| Pareiorhaphis torrenticola, MCP 55010, holotype, 37.4 mm SL, male. Brazil, Minas Gerais State, Alvarenga, Padre Ângelo Creek near its mouth in Manhuac¸u River, Doce River basin. |
Pareiorhaphis torrenticola, new species
Etymology.—Pareiorhaphis torrenticola, from the Latin torrens, -entis, meaning swift or violent stream, torrent, torrential, and -cola meaning dweller, inhabitant, in allusion to its habit of living in very strong waters. A noun in apposition.
Edson H. L. Pereira, Tiago C. Pessali and Roberto E. Reis. 2024. A New Small-Sized Pareiorhaphis (Siluriformes: Loricariidae) from the Manhuaçu River, Doce River Basin, Minas Gerais State, Eastern Brazil. Ichthyology & Herpetology. 112(1); 69-75. DOI: 10.1643/i2023058
Apresentamos o primeiro registro de uma espécie de Pareiorhaphis na bacia do rio Manhuaçu, afluente da margem direita do médio Rio Doce, no leste do Brasil. A descrição baseia-se numa série de espécimes recentemente recolhidos e também em amostras antigas. Ambas as amostras foram obtidas de habitats com correntes de água muito fortes correndo sobre leito rochoso plano e sem pedras soltas. A nova espécie é prontamente diagnosticada de seus congêneres por características relacionadas à morfologia distinta das papilas do lábio inferior, padrão único de placas cobrindo a cintura peitoral entre as inserções das nadadeiras peitorais e a ausência de um barbilhão maxilar. Além disso, a combinação de focinho mais longo, diâmetro orbital menor, forma do espinho da nadadeira peitoral, baixo número de dentes no dentário e ausência de spinelet da nadadeira dorsal também distingue a nova espécie de todas as outras espécies de Pareiorhaphis. A nova espécie é ainda comparada com Pareiorhaphis nasuta, P. scutula, P. proskynita e P. vetula, congêneres da bacia do Rio Doce, e supostamente possui caracteres que representam adaptação importante para viver em habitats torrenciais.
